A Rainha Vermelha é um livro
ao mesmo tempo atual e antiquado, em que é impossível não iniciar esta leitura tentando
desvendar todo o mistério que ronda esta narrativa surpreendente e inovadora
que faz o leitor simplesmente devorar cada elemento desta trama eletrizante. Os personagens (vermelhos ou
prateados) são ser humanos traiçoeiros e a principal e fundamental lição é: TODO MUNDO PODE TRAIR TODO MUNDO!
A história é tão rica em
detalhes e fatos, que torna a arte de resumi-la muito difícil, mas vamos lá... Mare
Barrow é uma vermelha diferente, de cara já observamos isso, a autora soube
enganar o leitor direitinho! Sabe aquela obra que você passa toda torcendo por
uma criatura e ela só se dá mal? Pois é! Ela é simplesmente obrigada a viver
outra vida, fingindo ser outra pessoa, e o pior é que não dá para classificar
qual a pior dificuldade. Fiquei impressionada com a manipulação (guardem
bem essa palavra) dos prateados, mas pensem num povinho arrogante e prepotente!
Achei algumas semelhanças
com A escolha (com a prova real) e com Jogos Vorazes (povo pobre sem acesso a
nada e a nobreza coberta pela eletricidade) isso pode levar a algumas pessoas
não gostarem da saga, mas digo de antemão que a autora colocou muito bem e
ficou extraordinário!
Recomendo a todos que tenham
um bom coração, porque eu só faltava dar um infarto a cada capítulo. E se vou
ler o segundo? Já está a caminho para minhas mãos! Até porque a aurora não
demora a chegar...