Quando
é resenha de parceria, chega dá aquela alegria de saber que um autor (a)
confiou em nós para ler, avaliar e divulgar suas obras, é extremamente
cativante nossa relação com os parceiros e parceiras e esse ano está sendo bem
melhor que o esperado, nos mostrando que cada vez mais nosso trabalho está
sendo reconhecido e principalmente aprovado,o que é simplesmente maravilhoso.
Cela
sem Portas é o tipo de livro que os capítulos vão mudando de local, ação e
personagem, não há apenas um protagonista, e sim vários, e o autor colocou
todos os pensamentos, reflexões e ações de cada um deles tão bem que
mesmo sendo a história repartida em diversos contextos, o leitor não fica
perdido na leitura, sem saber o que está acontecendo, e eu fiquei maravilhada
com isso, pois particularmente sou muito fácil de me perder numa leitura assim,
tendo que voltar algumas vezes para poder compreender os capítulos.
A
ação principal é um sequestro em pleno manhã na cidade do Rio de Janeiro,
quando dois homens armados sequestram um ônibus com quinze passageiros, e exigem
que a polícia solte o Cartola, o chefão do Quarto Comando, uma das facções
que controla o tráfico de drogas na cidade. A maior preocupação dos policiais, era
que esse crime não tivesse o mesmo fim trágico que o de 2000, do ônibus 174
(virou até filme) os bandidos ainda fazem ameaças, dando um prazo para
cumprirem, e a cada hora do não cumprimento uma pessoa morreria.
A
história gira em torno de Ângela, professora de física de uma escola para
deficientes especiais, que naquele fatídico dia, estava no ônibus
sequestrado. e Miguel, um menino que sofre de paralisia por uma esclerose, aluno
da professora.
Acompanhamos toda a aflição dele e de seus pais que apenas podem acompanhar o caso pela TV e internet, e torcer para a querida professora sair sã e salva da violência que paira na cidade. Adorei o jeito que Marcel colocou os pensamentos do aluno, nunca poderia imaginar o quanto um menino como ele sofre, e pensar nesse sofrimento constantemente, é inspirador conhecer histórias como essa e compreender que existem pessoas como ele, que preso a um corpo não se deixa ficar preso mentalmente, se dedicando sempre aos estudos e a leitura.
Cristina, supervisora da superintendência, foi a intermediadora entre os bandidos e a polícia, e fiquei muita admirada com sua personalidade, lutando pela segurança e tão dedicada ao seu trabalho. Matheus, agente federal de Inteligência, também assiste pela televisão o desenrolar do sequestro, e cansado de não poder fazer nada vai para a intendência ajudar no desenrolar do sequestro.
Acompanhamos toda a aflição dele e de seus pais que apenas podem acompanhar o caso pela TV e internet, e torcer para a querida professora sair sã e salva da violência que paira na cidade. Adorei o jeito que Marcel colocou os pensamentos do aluno, nunca poderia imaginar o quanto um menino como ele sofre, e pensar nesse sofrimento constantemente, é inspirador conhecer histórias como essa e compreender que existem pessoas como ele, que preso a um corpo não se deixa ficar preso mentalmente, se dedicando sempre aos estudos e a leitura.
Cristina, supervisora da superintendência, foi a intermediadora entre os bandidos e a polícia, e fiquei muita admirada com sua personalidade, lutando pela segurança e tão dedicada ao seu trabalho. Matheus, agente federal de Inteligência, também assiste pela televisão o desenrolar do sequestro, e cansado de não poder fazer nada vai para a intendência ajudar no desenrolar do sequestro.
Logo
no início fiquei me perguntando, qual o real motivo desse sequestro? Quem teria
sido o mandante? Quantas pessoas morreria até tudo ser resolvido?
Cela
sem portas é um livro maravilhoso, juro que fiquei me perguntando se Marcel
Trigueiro já foi detetive, superintendente, policial ou alguma profissão
envolvida com casos criminosos, posso dizer que sua escrita é muito genial, perdi-me naqueles detalhes tão significantes da investigação, me senti Matheus Erming
kkkkkkk; isso que o autor faz conosco é intenso, nos insere no livro de um
jeito que sentimos a tensão dos personagens assim como as maquinarias daquele
caso.
Tipico trabalho que nos faz refletir e questionar, não apenas pela sua capa irreverente, mas também pelo seu título provocativo. Vivemos trancafiados em celas sem portas, porque não importa para qual direção seguimos, estamos a mercê da própria sorte num mundo de tanta violência que cada dia mata pessoas, destrói sonhos e arrasam famílias.
Tipico trabalho que nos faz refletir e questionar, não apenas pela sua capa irreverente, mas também pelo seu título provocativo. Vivemos trancafiados em celas sem portas, porque não importa para qual direção seguimos, estamos a mercê da própria sorte num mundo de tanta violência que cada dia mata pessoas, destrói sonhos e arrasam famílias.