02/05/19

02/05/19

A maldição do tigre - Colleen Houck

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Apaixonante, eletrizante, empolgante, hilário, essas e um universo de palavras são necessárias para descrever esse livro tão surpreendente da amada Colleen Houck, que conta a aventura de Kelsey e seus dois lindos (quando digo lindos é liindos meesmo!) tigres/homens, Ren e Kishan.  A maldição do tigre é uma das melhores sagas que já li, Colleen Houck soube conquistar os leitores já com o primeiro livro, implementando ação, romance, aventura e muita cultura.

A resenha desse livro, foi uma das primeiras aqui do ig, logo no comecinho, mas agora, lendo essa saga pela quarta vez, eu não poderia deixar de trazer mais uma resenha de uma obra que me encantou tanto e claro com um olhar mais maduro e experiente do que de quase 3 anos atrás.

A história ronda em torno de uma garota comum do Oregon, EUA, Kelsey Hayes, uma menina simples que perdeu seus pais em um acidente, mora com pais adotivos que ela ama e procura um emprego de verão, designada para um circo que está de passagem pela cidade, ela não imagina o quanto esse simples fato mudará completamente sua vida.

Uma de suas tarefas no circo, é ajudar a cuidar de um imenso tigre branco com olhos azuis penetrantes. A ligação entre a garota e o felino é palpável, uma conexão sem igual, que Kelsey nunca pensou existir entre um humano e um animal. Um dia, um senhor bem vestido chega no circo com o objetivo de comprar o tigre e contratá-la para fazer uma viagem a Índia a fim de acompanhar o gatinho enorme. Sem acreditar na tamanha sorte, a garota embarca em uma jornada que trará muito mais do que dinheiro a sua conta, arrebatando-a para uma emocionante viagem de mistérios e perigos.

Em uma aventura cheia de amor e uma boa pitada de comédia romântica, somos transportados através de lendas, crenças e mundos fantásticos da Índia que nos enche de curiosidade pela cultura do país e nos encanta com um detalhamento que foge do básico e nos leva a cenários que são deslumbrantes. Kelsey sairá de uma vida normal para ir em busca dos presentes da deusa Durga a fim de quebrar a maldição do tigre lançada a milênios. Um dos únicos defeitos que me pego observando nessa obra são os diálogos, muitas vezes são do tipo que não ocorreriam em uma conversa normal na realidade. Contudo, esse é um dos melhores livros que li na vida e a história continua incrível o restante da série inteira.

E viveram felizes para sempre - Julia Quinn

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De todos, o melhor!! Sabe quando você lê uma série, se apaixona pelos personagens e morre de saudades, mas não quer reler a série inteira? E viveram felizes para sempre veio para fechar com chave de ouro Os Bridgertons e matar toda a saudade que os fãs sentem por essa família maravilhosa. Sabem o epílogo? Agora imaginem o epílogo do epílogo kkkkkkk Esse livro é exatamente isso.

Aqui temos a oportunidade de conhecer mais um pouco sobre a matriarca mais amada Violet Bridgerton, já que tem um conto inteirinho dedicado ao seu passado e como conheceu o amor de sua vida. Os outros capítulos são dedicados a contar um final extra para cada irmão da familia Bridgerton, amarrar pontas soltas dos livros anteriores e principalmente presentear os fãs com muitos risos e lágrimas. De todos os 9 livros pertencentes à saga, para mim E viveram felizes para sempre foi o mais divertido, ri muito, me emocionei e comecei a gostar mais ainda de personagens que no passado não me conquistaram tanto.

Com a leitura desse livro, o sentimento de despedida por essa série me inundou, porém a vontade de querer ler e conhecer todas as outras histórias que Julia Quinn escreveu aumentou absurdamente, por sua escrita ser tão maravilhosamente fluida e encantadora. Nesse livro, em especial, a inteligencia e perspicácia dela me surpreendeu, ela conseguiu fundamentar cada conto baseado em pontos chaves que ocorreram nas vidas de cada irmão e irmã nos livros passados e transformou em um final lindo demais. Portanto, preparem-se para relembrar grandes momentos de Os Bridgertons e amar ainda mais cada um deles.

Menino de Engenho - José Lins do Rego

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Olá pessoal, hoje trago a resenha de um livro clássico de nossa literatura, bem fininho e hiper gostoso de ler, Menino de Engenho de José Lins do Rego está dentro do movimento modernista regionalista e é o primeiro volume de uma saga chamada O ciclo da cana-de-açúcar.

Com tons autobiográficos, José Lins traz o personagem Carlinhos como narrador e protagonista desse seu romance nordestino, mas o objetivo do livro é contar a vida no engenho de seu avô José Paulino, já que o garoto se muda para lá logo após seu pai assassinar sua mãe (feminicídio é algo antigo pessoal, que não deveria nem existir mais), fato que provocará imensa tristeza em Carlinhos, mas que aos poucos vai dando lugar a curiosidade diante de uma nova vida e de um vasto engenho a ser explorado.

Esse livro possui uma história bastante fluída, achei incrível a percepção do autor para relacionar idade e narrativa do personagem, ao ler, percebi um amadurecimento nos pensamentos, ações e análises de Carlinhos, críticas típicas do modernismo também estão bem presentes e diversos fatos sobressaem na história: como a chegada dos cangaceiros na fazenda, os carinhos de sua tia Maria em substituição dos da mãe, a seca e posteriormente as enchentes, o início da crise do açúcar, Carlinhos aprende como funciona a relação do Senhor de engenho com seus subordinados, a presença de ex escravos nas fazendas que não tinham para onde ir e que por isso continuavam no trabalho, além da afetividade desses com seus "empregadores", as histórias contadas por eles sobre a vinda para o Brasil, a precocidade sexual dos meninos e o diferente tratamento desse mesmo assunto entre homens e mulheres. Tudo isso é contado com base em sentimentos memorialistas, trazendo uma simplicidade, mesmo sobre questões tão complexas, vistas pelos olhos de uma criança que inicia com 4 e termina o livro com 12 anos.

Livre de moldes estéticos, o que era típico do modernismo, em Menino de engenho, o autor tem uma visão muito positiva sobre algumas questões que para mim são bastante complicadas, diante do pós escravidão, a relação entre negros e brancos é tratada no livro como se fosse de ganho para os dois lados, e nós sabemos que não foi bem assim, acredito que por se tratar de seu avô, o autor pode ter uma visão parcial sobre o tópico, é perceptível o tratamento diferencial por parte do Senhor de engenho sobre um mesmo fato praticado por seu filho e por um negro que chega a ir para o tronco sem ter feito nada do lhe era acusado. Problemas sociais como a invisibilidade de situações que estão tão aparentes são encontrados até hoje em nossa sociedade, assim Menino de engenho constitui-se uma mímeses da vida, com memórias infanto-regionalistas que nos fazem não só sentar para ler um bom livro, mas para refletir sobre dilemas tão antigos e tão atuais ao mesmo tempo.

Editora Wish

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Olá estrelinhxs. Quem aqui não ama clássicos? E o melhor, clássicos que fizeram parte de nossa infância?

Em sua sétima campanha de financiamento coletivo, a Editora Wish apresenta a coleção Filhos da Floresta, publicado em um box eco-friendly sob o selo de responsabilidade ambiental de papéis. O box traz os títulos “Bambi: uma vida na floresta”, original de 1923 por Felix Salten, e o inédito “Princesa Pocahontas”, romance escrito por Virginia Watson em 1916 com base na história real da famosa princesa indígena.

Por incrível que pareça, Bambi e Pocahontas sempre foram uns dos meus favoritos, acompanhados por Cinderela (inclusive a Wish também tem uma publicação especial para este clássico), assistir desenhos sempre foram meu hobbie desde a infância até agora, e conhecer as histórias originais de obras que tanto me encantaram e encantam até hoje, será com certeza uma experiência surreal.

Para financiar a publicação, a editora precisa alcançar a meta de R$67.237,00 reais. Atualmente, já foram alcançados 78% da meta necessária. A campanha seguirá recebendo apoios até às 23h59 do dia 06 de maio pelo Catarse, vou deixar o link na bio para quem quiser apoiar, eu já garanti o meu e não vejo a hora de poder tê-los em mãos.