Eu já falei quantas vezes aqui que amo a DarkSide? ou ainda que
amo livros capa dura? E que essa editora me encanta pelos seus detalhes
magníficos, seus relevos e capas impressionantes?
Mais um livro para a minha lista de desejos, é sempre bom ter um
terror na estante não é?
Para quem ainda não conhece esse clássico da literatura e uma das
histórias eternas de terror e ficção científica a tratar de um obsessivo médico
Victor que desafiou as leis da ciência com a criação depois de inúmeras
experiências de uma criatura oriunda de tecidos mortos: Frankenstein, iniciando
um verdadeiro embate entre a aberração e a humanidade, loucura e desejo,
verdade e horror.
Foi ontem o lançamento galerinha, mas esse livro está realmente de
arrepiar até os cabelos da alma, sendo o livro impresso em duas cores preto e vermelho, contamos ainda com conteúdo extra de tirar o fôlego, assim achei que valia
pena compartilhar essa novidades com vocês.
Olhem que TEXTO incrível que encontrei no site da DarkSide:
O CLÁSSICO ESTÁ VIVO!
No aniversário de duzentos anos de sua criação, FRANKENSTEIN volta
a caminhar entre nós, numa edição monstruosa como só a DarkSide® Books poderia
lançar. A obra-prima de Mary Shelley merece. Seu livro de estreia é um marco do
romance gótico, verdadeiro ícone do terror e influência fundamental para o
surgimento da ficção científica. A criatura de Frankenstein é considerada o
primeiro mito dos tempos modernos.
Para compor sua bem-sucedida experiência literária, Shelley
costurou influências diversas, que vão do livro do Gênesis a Paraíso Perdido,
da Grécia Antiga ao Iluminismo. O resultado é uma daquelas histórias eternas,
maiores do que a vida. Leitura obrigatória em países de língua inglesa,
FRANKENSTEIN é muitas décadas anterior à obra de Poe, Bram Stoker ou H.G.
Wells, e vem sendo publicado ininterruptamente desde 1818. Pouco menos de dois
anos antes, a criatura nascia numa noite de tempestade à beira do lago Genebra.
No verão de 1816, Mary e um grupo de escritores ingleses — seu
marido, Percy Shelly, o poeta Lord Byron e John William Polidori — dividiam uma
casa na villa Diodatti, na Suíça. Entusiasmados pela leitura de uma edição
francesa de Fantasmagoriana — coletânea de histórias sobre aparições,
espectros, sonhos e fantasmas —, os quatro aceitaram o desafio de escrever um
conto de terror cada. Mary concebeu a origem de FRANKENSTEIN. E curiosamente,
Polidori escreveu o que viria a ser O Vampiro, romance que serviria de
inspiração para Drácula, de Bram Stoker.
A história de Victor Frankenstein seria reinterpretada incontáveis
vezes. Ainda no século XIX, era levada com sucesso ao teatro. A primeira
aparição no cinema data de 1910, mas foi em 1931 que Boris Karloff deu um rosto
definitivo à criatura no imaginário popular. O livro de Shelley, assim como o
filme de Karloff, serviria de inspiração para a imaginação de artistas como Tim
Burton, Clive Barker, Wes Craven, Mel Brooks, Alice Cooper, Roger Corman. As
referências estão em todas as partes: nos monstros da Universal Studios e da
Hammer Films, na comédia musical de horror The Rocky Horror Picture Show, em
filmes como Reanimator, inspirado no conto de H.P. Lovecraft, em álbuns como
Yellow Submarine, no universo das HQs da Marvel e da DC Comics, em games como
Castlevania, e em séries e desenhos clássicos como A Família Addams e
Scooby-Doo.
A lista é interminável. São tantas versões que é quase impossível
não estar familiarizado com a história: Victor é um cientista que dedica a
juventude e a saúde para descobrir como reanimar tecidos mortos e gerar vida
artificialmente. O resultado de sua experiência, um monstro que o próprio
Frankenstein considera uma aberração, ganha consciência, vontade, desejo, medo.
Criador e criatura se enfrentam: são opostos e, de certa forma, iguais.
Humanos! Eis a força des Mas quando foi a última vez que você teve a chance de
entrar em contato com a narrativa original desse que é um dos romances mais
influentes dos últimos dois séculos? Que tal agora, na tradução de Márcia
Xavier de Brito? Além disso, esta edição conta com quatro contos sobre a
Imortalidade, em que Shelley continua a explorar os perigos e percalços
daqueles que se arriscam à tentação de criar vida: “Valério: O Romano
Reanimado”; “Roger Dodsworth: O Inglês Reanimado”; “Transformação”; e “O
Imortal Mortal”, histórias pesquisadas e traduzidas por Carlos Primati,
estudioso do gênero comunal de um grande texto.
FRANKENSTEIN, OU O PROMETEU MODERNO é um dos primeiros lançamentos
da coleção Medo Clássico — ao lado do volume de contos do mestre Edgar Allan
Poe — no início de 2017. A qualidade do livro é impecável, para cientista
maluco nenhum colocar defeito. Capa dura, novas traduções, ilustrações feitas
por Pedro Franz, artista visual e autor de quadrinhos reconhecido
internacionalmente. O livro é impresso em duas cores: preto e sangue.
Além de Shelley, Edgar Allan Poe, Bram Stoker e H.P. Lovecraft
também farão parte da coleção Medo Clássico, sempre com ilustradores convidados
e tradutores que respiram e conhecem profundamente as obras originais. O
verdadeiro monstro está dentro de nós. Reencontre FRANKENSTEIN de um jeito que
só a primeira editora brasileira inteiramente dedicada ao terror e à fantasia
poderia lançar.
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