A de hoje é com o escritor e
jornalista brasileiro José Vilela que já tem dez livros editados, além de um currículo
imenso já trabalhou como professor para alunos de primeiro, segundo e terceiro
grau durante muito tempo, na redação de jornais diários, revistas, seminários e
ainda em assessorias de imprensa. Mas assume que gosta mesmo de ser escritor,
gosta de sonhar e como jornalista tem que lidar com a realidade, quase sempre
difícil e angustiante.
Ele nos deu a honra de enviar dois exemplares
seus: “O Guru da Floresta”, da Editora entrelinhas e o outro “Rapadura é doce,
mas não é mole”, que já está na segunda edição. Na minha análise inicial deu
para perceber que se refere a histórias bastante regionalizadas relatando
problemas e realidades aos quais teve contato.
O autor reside em Roraima e como qualquer outro
profissional encontra muitas dificuldades para trabalhar no que ama, as leis
que tratam sobre publicações são ineficientes e burocráticas, como quase tudo
no nosso país; pelo fato de sua região ser muito quente escreve nos períodos da
noite em seu escritório e durante o dia realiza pesquisas e ler livros nas
sombras de duas árvores que ele mesmo plantou, tendo como seu maior sonho mudar
o mundo com o poder das palavras.
Segue sinopse dos livros e em breve terá
resenhas:
O Guru da floresta conta a história do irreverente
Macaco Pancoso, um guariba-vermelho que nasceu e se criou na mata fechada, no
tempo em que os bichos falavam. Metido a ecologista, ele se intitulava defensor
implacável dos Direitos dos Animais e arrumou briga com meio mundo para cumprir
sua missão.
Nessa época o País da Mamata vivia
sob o regime da Monarquia das Bananas e chorou o sumiço de bilhões de moedas de
ouro pelo ralo da corrupção, enquanto faltava comida, teto e segurança para os
tupiniquins. E o autor passou por muitos pesadelos para escrever a referida
história, contada pelo “fantasma” do próprio bugio...
Já o livro Rapadura é doce, mas não é
mole, que aborda uma história de um tamanduá bandeira e seus genros e como o
título da obra nos relembra a um velho ditado, pelo menos aqui no Nordeste,
essa convivência não deve ser nada fácil. Rs
Estamos muito agradecidas pela
oportunidade conferida ao nosso Blog de disseminar a literatura nacional e uma
experiência prazerosa conhecer os dilemas e peculiaridades de regiões vizinhas.
Tomara que um dia, não só o senhor, mas todos aqueles que amam escrever e ler,
consiga tornar este mundo muito melhor.
Obrigada!
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