Hoje
é o dia de todos aqueles que gostam de animais e possuem um relacionamento
profundo, afetuoso e divertido com seus cachorros, simplesmente se desmancharem
em lágrimas e consequentemente aproveitar esta narrativa emocionante. E quem
mais para conseguir isso, senão o autor Jon Katz, que desvenda a inocência e a
alma canina de maneira surpreendente, seno inclusive referência citada pelo
autor de “Marley e Eu’ – Jon Grogan.
O
livro é uma autobiografia que relata uma história linda e sensacional da vida
do autor com o seu cão, primeiro conhecido por Devon, um border collie, muito
agitado e fora do normal, que conquistou profundamente o coração de Katz. E seu
encontro não podia ser diferente, o cachorro chegou ao aeroporto de Newark gerando
uma grande confusão aterrorizando a área de bagagens e a polícia alfandegária.
Rs
Seu
mais novo dono levava uma vida agitada em Nova Jersey, escrevendo livros, artigos
e colunas na internet e Devon veio para muda-la completamente se tornou um
grande pastor de ônibus escolares, assaltante de geladeira e um fracasso como
condutor de rebanhos. E embora Katz tiver feito de tudo para ajudar o cão –
troca de nome, adestramento, terapias alternativas – quase nada mudou
continuando indisciplinado e problemático.
Apesar
das dificuldades, principalmente as de quando se muda para a fazenda e Orson –
nome novo de Devon – ataca Sarah uma
amiga da família, morde um vizinho e rasga a manga da camisa de uma criança,
Katz se encontra simplesmente abalado e chocado por não saber o que fazer com
um cão tão amado, gentil, companheiro e amigo e para toda e qualquer hora. Sua
veterinária o aconselha a sacrificá-lo, mas esta decisão teria que ser somente
sua. E agora, o que realmente deve ser feito? Este é um dos embates sofridos
pelo autor. Leia e descubra o quão doloroso deve ser fazer o certo, sem
spoiller galera!
A leitura
sobre animais para mim sempre foi uma das mais gratificantes, seja de
periquito, papagaio, gato ou etc, mas esta, confesso que além de tudo é COMOVENTE. É
impossível alguém ler o penúltimo capítulo, sem se emocionar. Acho que o autor
escreveu esta obra, apenas por saber que estaria mostrando ao mundo um perfeito
exemplo de pura inocência e daqueles que podem ser um companheiro de uma vida.
Acabando-me em lágrimas...
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