Em época de empoderamento feminino e para se adequar aos anseios e
as necessidades de um contexto histórico, é preciso acabar com alguns
estereótipos ou situações pré-moldadas, assim até a Disney vem inovando desde
Frozen com o formato de novas personagens femininas fortes, e inclusive com o
conceito de princesas, trazendo mulheres que inspiram garotos e garotas.
Moana é uma jovem princesa sonhadora e exploradora de uma Ilha da
Polinésia que guarda um grande encanto pelo mar e tem vontade de desbravá-lo,
interesse bastante incentivado por sua avó, que ocupa um ponto de destaque no
papel de anciã. e muito recriminado por seu pai que pelas marcas do passado
prefere terra firme.
Depois da morte de um parente próximo, a adolescente embarca numa
grande aventura em busca de uma ilha, com a atribuição de encontrar um lendário
semideus Mauí, para atravessar o mar aberto, enfrentar criaturas marinhas,
submundos e conhecer antigas histórias.
Com um roteiro bastante intrigante e carismático, o longa é
diferente a tudo que já vimos no mundo Disney, essa dupla de aventureiros é
totalmente desprovida de qualquer interesse amoroso, e alguns personagens
aparecem como alívio cômico, como o galo Hei Hei o que funciona de maneira muito
eficaz.
O filme salta os olhos com paisagens afrodisíacas das praias e
detalhes milimetricamente arranjados, como o cabelo da protagonista que é
cacheado e parece ter vida própria, transmitindo para o telespectador muita
pureza, felicidade e tranquilidade!
Esse é sem dúvida um trabalho para ser assistido por toda a
família num dia de domingo, e para quem gosta desses clássicos é uma boa pedida
para distração. O que não dá é para esquecer uma pipoquinha e um bom copo de
suco, deletem o refrigerante por favor!
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