Com
esse livro, as Crônicas de Amor e Ódio me laçou de jeito! Aqui não vemos uma
personagem clichê, cheia de mimimis, e sim uma mulher guerreira, de
atitude e personalidade, pronta para enfrentar seus problemas e assassinos, Lia
impressiona a cada página, sentimental, brigona e altamente empoderada, assim
como dona do coração de dois homens completamente diferentes que a conquistaram
cada um com seu jeito, seja de forma nada natural, com uma sentença de morte
acima de sua cabeça, seja com amor e sentimento verdadeiro.
Lia
e Rafe foram presos pelos vendanos (desfecho do primeiro livro) e Kaden tenta
convencer o Komizar (Chefe de Venda) de que o Dom da princesa pode trazer benefícios
para seu governo, principalmente influenciar aqueles cidadãos que mantém a
tradição e que realmente acreditam na manifestação desse dom.
Esse
segundo livro, traz novos desfechos para o que imaginávamos, os habitantes de
Venda não são todos bárbaros como são pintados no primeiro livro. Lia
descobrirá que há muito por trás do que contaram nas lendas e estórias em
Morrighan, partes ocultas e verdadeiras que foram modificadas para favorecer os
grandes da época, mas peraí... Isso acontece em todas as sociedades,
independente de ficção ou realidade.
A
princesa irá se embrenhar por cavernas e partes subterrâneas do vasto castelo
do Komizar, se identificando cada vez mais com o povo, e sentindo dentro do seu
âmago o que o Dom pode fazer por uma população faminta e desolada que esperam a
presença daquela que a Canção de Venda ecoa há tanto tempo entre eles,
acendendo em seus corações a chama da esperança por um futuro melhor.
Novos
segredos vão sendo desmentidos, e chocam o leitor a cada página, personagens
figurantes que ás vezes nunca tínhamos observado como sendo de importância na
obra, se mostram valiosos durante a narrativa, e muitas linhas vão tecendo o
que não havíamos enxergado de primeira.
Rafe
e Kaden, nossos dois concorrentes pelo coração de Lia, se mostram completamente
opostos, revelações sobre o passado e a história dos dois surgirão nessa obra,
nos fazendo compreender um pouco mais sobre o porquê de suas atitudes, crenças
e desafios. Kaden é aquele tipo de homem que inspira problema, mas te magnetiza
o tempo todo, com aquele ar de mistério, e rigidez que Rafe não possui, sua
preocupação e carinho pela princesa é muito fofo, mas sua lealdade é
inteiramente a Venda, o que impede completamente de haver algo entre esses dois
(ou não). Já o príncipe de Dalbreck é aquele tipo destemido, que fará tudo e
passara por cima de qualquer pessoa por seu amor.
Sacrifícios
serão feitos, será que Rafe e Lia conseguirão fugir de Venda? A que custo? O
que será daqueles vendanos que colocaram todos as suas pretensões nas mãos
dela?
Dá uma olhadinha no primeiro volume dessa crônica:
Dá uma olhadinha no primeiro volume dessa crônica:
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