Em
parceria com a autora super fofa Rafa Polanczyk, "O Rei Perdido" me surpreendeu pela
incrível história de fantasia cheia de aventura, ação, e inimagináveis reviravoltas
em que muitas vezes, meu coração se despedaçou, a Rafa me fez ter inúmeras emoções
com sua narrativa, de raiva à alegria, de pavor á expectativa, tantas teorias
se passaram na minha mente que eu me senti até como Sherlock Holmes, tentando
imaginar como o passado determinará o futuro e tudo o mais.
Raul
é o protagonista dessa grande aventura, após encontrar uma pedra misteriosa,
ele começa a ter alucinações e visões, tendo um relacionamento bastante
conturbado com o pai, seu ponto de refúgio era a linda praia e a floresta que
ficava bem perto de sua casa. Em uma das maiores brigas entre eles, Raul corre
para a floresta e acaba entrando em um portal para outro mundo onde a primeira
pessoa que ele encontra é Layla, a garota com quem ele tanto sonha depois da
aparição da pedra.
Esse
mundo, chama-se Jolebon, governado com Perversus, um tirano que obriga o povo a
viver sob severas leis, sem direitos nenhum. Raul já encontra a chama de uma
revolução em andamento, e após conhecer pessoas tão boas e gentis, ele será um
novo integrante das buscas pela Paz, juntamente com Layla, que se tornará sua
melhor amiga, ele viverá muitas aventuras, e sua vida mudará completamente!
Nada do que ele achava que sabia sobre si é realmente verdadeiro, seu passado
irá se mostrando ao longo da narrativa, e coisas que ele nunca imaginaria,
acontecerão.
O
livro é narrado por Layla, ela é uma garota destemida, do tipo altamente empoderada,
que perdeu o pai cedo demais, o que a fez uma mulher valente e decidida, do
tipo que sabe o que quer e que luta por isso. Como ela é a narradora, acompanhamos
os seus sentimentos mais íntimos, o que foi ótimo, pois a personagem é muito
forte e assim a história ficou bem mais interessante.
A
criatividade empregada na história, com deuses, monstros e magia foi incrível,
passando longe de qualquer tipo de cópia, sendo original e nada repetitiva. Foi
maravilhoso ver a evolução de cada personagem, a maturidade sendo moldada pelas
situações que a vida impõe, mas o que mais amei mesmo, foi a atitude de Layla,
Raul é um garoto muito inteligente sim, que abdicará de sua zona de conforto
para se embrenhar numa missão para salvar o povo, mas Layla não aceita os tabus
sociais e eu admiro muito isso, não é porque ela é uma garota que não pode
lutar e defender aqueles que ama, e durante todo o livro ela luta contra isso
com todas as suas garras!
O
Rei Perdido termina de um modo emblemático que nos faz querer ler o segundo
livro urgentemente, estou bastante ansiosa para descobrir os novos
acontecimentos que virão nesse novo volume.
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