Beleza Oculta (Filme)

AMOR, TEMPO E MORTE!

Vamos começar nossa resenha com essas três palavras de ordem, porque são elas que conectam todos os seres humanos. Queremos o amor, ansiamos por tempo e por fim tememos a morte. Parece loucura, mas nossa vida realmente se funda nessa conjectura e ficamos desesperados para viver tudo antes do fim irremediável a todos nós, a velha e boa senhora morte.

Amo os filmes que tenha como personagem, o autor Will Smith, seja de qualquer modalidade, protagonista ou coadjuvante, e poderia listar alguns dos meus preferidos entre tantos eles: Eu sou a lenda, A procura da felicidade ... e assim comecei a assistir ao filme cheia de expectativas. Deixar bem claro que não estou menosprezando a atuação de outros artistas de peso que fazem parte deste trabalho, como Edward Norton, Kate Winslet, Jacob Latimore, é que Will é meu amorzinho!

Beleza oculta é o tipo de filme, do gênero drama, que além de te fazer repensar sobre a vida nos faz querer viver, mudar as nossas atitudes e repensar valores. Esse não é meu gênero favorita, já acho a vida em si um verdadeiro drama (rs) e gosto de assistir coisas leves ou meio improváveis de acontecer de fato, mas esse filme me chamou atenção desde seu trailer e confesso que o resultado foi rio de lágrimas, olhos inchados e sensação de autoanálise.

Howard é um jovem e bem-sucedido empreendedor devastado pela morte de sua filha de seis anos, e desistiu de viver, dos ideiais e dos seus negócios e ainda escreve cartas com indagações ao amor, o tempo e a morte.

Seus sócios e amigos preocupados com a situação da empresa que beira a falência e apesar de estarem vivendo seus próprios infernos pessoais, contrata artistas para representar essas abstrações e responder as indagações no intuito de ajudar o amigo a lidar com a situação e recuperar sua sanidade. No entanto, com a perspectiva de ajudar a um, ambos passam a ser ajudados e o desfecho é ainda mais incrível.

Li diversas críticas negativas a respeito do longa e em tempos de intolerância me limito humildemente a dizer que embora o filme não seja magnífico, ele cumpre com seu papel perfeitamente. Numa proposta tipicamente sentimental e cheia de frases impactantes a lição de moral é passada e comove o público, fazendo-o questionar sobre valores e ir a lágrimas.

A atuação de Will, sem fanatismos, é primordial e digna de aplausos, ele se entrega de corpo e alma a depressão do Harold a ponto de acreditarmos fielmente no seu sofrimento e chegar a sentir pena. Nos impressionamos com as histórias paralelas e sua relação com a importância do amor, tempo e morte, embora essas sejam abordadas de forma ligeira e na superficialidade.

Este filme realmente toca no fundo do coração e se você tem problemas mal resolvidos com algumas dessas abstrações, talvez encontre as respostas para suas indagações nele mesmo.