Bright

Filme original Netflix, Bright se passa em uma sociedade futurista na qual seres humanos, orcs, fadas e elfos convivem harmoniosamente, tendo, claro, como em toda cidade, criminosos que infringem a lei e policiais para combatê-los e impor a ordem. Em foco, Ward e Nick, dois policias parceiros e completamente diferentes, que precisarão enfrentar o preconceito e a diferença racial para trabalharem juntos, achei incrível o fato de que o preconceituoso da história fosse um negro, imagino o quão interessante deve ter sido para Will Smith, estar do outro lado. Explorando a fantasia, Bright expõe questões raciais, diferenças sociais e até corrupção no departamento policial.

Os elfos se encontram no todo da pirâmide, ricos e poderosos, esbanjando poder e futilidade, logo atrás vem os humanos, ocupando cargos intermediários como policiais e chefes de polícia, os orcs são bastante odiados nessa sociedade por uma guerra de 2000 anos atrás na qual lutaram contra o Senhor das trevas (nominho bastante clichê) e as fadas são criaturas insignificantes no filme, com uma única aparição tratada como um inseto qualquer.

Os Brights são seres capazes de manusear uma varinha mágica sem explodir ao tocar nela, frequentemente fazem parte da espécie dos elfos, mas é possível haver um humano em um milhão como Bright. O dilema do filme começa após os parceiros encontrarem Tikka, uma elfa Bright que detêm a varinha mágica de Leilah-uma vilã muito poderosa que anda tentado ressurgir o Senhor das trevas- e por isso é protegida pelos dois numa fuga em que as três raças principais do filme lutarão entre si em busca do poder desse artefato que pode ser considerado a bomba nuclear da sociedade caso caia em mãos erradas.

Eu não classificaria o filme como 5 estrelas, algumas cenas ficaram muitos soltas e mal explicadas, e por isso acredito que logo surgirá um Bright 2, a intenção foi bastante legal, explorar todos os problemas existentes em uma sociedade dentro de uma fantasia talvez tenha sido o diferencial que o filme precisava, as cenas de ação não deixam a desejar, mas achei que faltou um pouco mais de interação entre os personagens. Espero que se houver um próximo filme seja explicado O círculo da luz que é muito citado no longa mas não é exposto nem explicado, assim como a profecia dos orcs e o verdadeiro destino de Tikka.

Muita luz para vocês!