26/01/18

26/01/18

Diário de leitura do livro S. O Navio de Teseu

| |

Salve, salve estrelinhas! Costumo fazer diários de leitura via stories, mas decide manter aqui no blog, diários escritos de algumas leituras coletivas que eu pretendo deixar salvo por aqui até para em um futuro mais distante rever minhas observações para uma releitura, me arrependi amargamente de não ter feito com David Copperfield, então farei com os calhamaços e os que me derem vontade como S. O navio de Teseu.

Nessa primeira semana lemos muito pouco, apenas a introdução e o primeiro capitulo, a primeira fase da leitura, constitui-se em ler o livro principal O navio de Teseu e as anotações a lápis, pertencentes a Eric.

A introdução são relatos, explicações e falas do tradutor, talvez admirador e correspondente, FX Caldeira, do autor em questão VM Straka. Aqui é debatido a identidade do autor, teorias e conspirações, aparentemente Straka não tem uma identidade conhecida pelo público, sofre perseguições e ameaças políticas diante do conteúdo critico de seus livros, e desaparece misteriosamente em um episódio sem explicações.

A estética do livro é impecável, imagino o trabalho, o empenho e o tempo dedicados a sua produção, publicação e manejamento. Praticamente todas as páginas possuem anotações em cores, tons e grafias diferentes, que indicam opiniões, apontamentos e elucidações sobre passagens do livro e notas de FX Cadeira, O navio de Teseu, relacionando-as a fatos ou a citações e elementos de outros livros do mesmo autor como forma de tentar encontrar uma coerência.

No primeiro capítulo nos vemos tragados para os questionamentos e desnorteamento de um homem, que anda encharcado pelas ruas sem rumo definido, sem memória e com apenas um papel contendo um símbolo em forma de S no bolso de seu sobretudo. Andando a esmo, observando pessoas, e acontecimentos pela rua, ele se questiona quem é, de onde vem e para onde vai, até encontrar um bar o qual possui o mesmo símbolo do papel entalhado, sem nenhuma opção, entra e tenta reconhecer o local e os indivíduos que ali estão, em vão. Até que vê uma mulher, contradizendo todo aquele ambiente de marinheiros brutamonte, sentada com um livro na mão e um breve olhar de memória.

Até que sente algo em seu nariz e apaga.

O livro me prende bastante como quase nenhum fez, é uma leitura fluida, de fácil entendimento, que me deixa intrigada com todo o seu desenrolar, a próxima semana irá até o capitulo 4, vamos ver se Straka nos dará mais pistas desse homem sem nome e sem origem.



Sem comentários:

Enviar um comentário