“Para
Ukel matar a surdina era uma arte e ele se orgulhava de ser um monstro em tal.
Mas as vezes não era possível se aproximar muito e atacar colado ao alvo.
Depender de Meri para eliminar todos os obstáculos não fazia parte dos planos
do cobrador.”
“Esses
seres que tem como seu inimigo o tempo são também ridículos no ponto de vista
de certos seres que compreendem tudo e a todos. O tempo não é seu inimigo e sim
uma ferramenta, e como qualquer ferramenta quem controla é quem a está
empunhando e o único e verdadeiramente inimigo que existe é a carne.”
“Ukel
leu muito na infância e passava maior parte de seu tempo livre, antes de
conhecer Farem, na biblioteca. Procurava principalmente livros sobre a formação
do mundo. Sempre tentava formar uma teoria de como ele surgiu, nenhuma com
sucesso.”
O se
virou deixando a arma de lado para ver os olhos do amigo fechados, ele não mais
respirava e seu rosto refletia total serenidade e paz, foi nesse momento que a
música do violeiro chegou ao ápice. A emoção foi tamanha que uma lágrima desceu
de Leiram, que agora descansava com os outros corvos que haviam sido levados
antes da hora.”
Ukel
se lembrou do primeiro nome que havia sido acusado, um título que deixava quem
ouvisse com medo, um nome que era respeitado. Aquele seria, de agora em diante
o som da morte mais uma vez.”
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