Rango
é um longa de animação, e há quem se engane que é um simples desenho animado
para lhe fazer rir.
Enjaulado
num aquário de vidro, um camaleão finge em um teatro dele mesmo, ser alguém que
ele nem ao menos sabe quem é, logo no início percebemos a alusão ao
"teatro da vida", o qual as pessoas dramatizam o tempo todo sem saber
quem verdadeiramente são. Até que o aquário de vidro, a redoma que o protegia
do mundo lá fora, cai do carro de seus donos em uma estrada que ladeia um
deserto. Perdido, e sem saber para onde ir, é informado por um tatu onde
encontrar a cidade.
Ao
chegar tudo lhe parece diferente, estilo faroeste, os animais que ali vivem
andam armados "até os dentes" e todos são dados a valente, assim
surge Rango, a nova personalidade que o nosso camaleão admitirá, o maior
forasteiro e o mais destemido de toda a região o que será provado com uma sucessão
de fatos em que a sorte agirá do seu lado e o tornará xerife da cidade.
Passando
por uma crise de água, todos ali vivem infelizes, a espera do dia em que a água
enfim aparecerá para eles, e Rango como herói que diz ser, prometerá resolver o
problema. Mas nada é tão simples quando poder e moeda de troca e valor estão
envolvidos, "Quem controla a água, tem o poder" e é justamente com
isso que Rango terá que lidar, corrupção e abuso de poder serão um dos seus
principais obstáculos.
Excêntrico
talvez seja a melhor mas ainda a não adequada palavra para classificar esse
filme, fugindo de todos os padrões, Rango não apresenta personagens fofinhos,
nem comuns. O protagonista, um camaleão estranho não só na aparência mas em
tudo que há em seu ser, nos mostra o quão interessantes podem ser essas
figuras, cada qual com sua individualidade, cada qual com sua personalidade e
características bem definidas.
Uma comédia bem intensa que me fez arrancar lágrimas dos olhos, o filme não deixa a desejar quanto a inteligência aplicada, cheio de metáforas que nos fazem pensar sobre questões do cotidiano brasileiro, e dos nossos próprios, nos faz repensar sobre quem realmente somos sobre o que queremos ser e o que estamos fazendo para isso.
Uma comédia bem intensa que me fez arrancar lágrimas dos olhos, o filme não deixa a desejar quanto a inteligência aplicada, cheio de metáforas que nos fazem pensar sobre questões do cotidiano brasileiro, e dos nossos próprios, nos faz repensar sobre quem realmente somos sobre o que queremos ser e o que estamos fazendo para isso.
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