Impossível falar sobre contos de fadas e
não se lembrar da doce infância, da suave voz contando tais histórias e da tão
inesquecível imaginação que nos carregavam para lugares incríveis e nos tornava
princesas, ou para quem tinha um desejo peculiar, em bruxas, por que não?
Confesso que meu conto favorito é o da Branca
de Neve, mas Bela sempre teve um espaço especial em meu coração, por todas as
suas características e pela grande mulher que conhecia dos livros da Disney.
Até então, nunca havia lido a versão original
desta história, quando finalmente me deparei com a edição de luxo da Coleção
Clássicos da Zahar. E para quem gosta de colecionar livros de capa dura e
sonhar, essa foi uma oportunidade incrível.
Numa linguagem rebuscada, essa obra nos
apresenta duas variantes deste conto, a primeira por Madame Villeneuve que
narra a primeira e original história da “Bela e a Fera” de forma descritiva e
extensa, sendo considerada puramente um romance. A segunda por Madame Beaumont, mais singela e
direta, numa versão mais clássica.
O livro ainda traz uma novidade de como teria originado a ideia
desse conto, através de um caso verídico de Pedro Gonzalez que apresentava uma
doença chamada "Síndrome do Lobisomem”, o que ocasionava um crescimento
anormal de pelos em todo o corpo, com exceção das palmas das mãos e dos pés.
Os dois contos são semelhantes com exceções de alguns detalhes,
mas sem dúvida o da Disney supera todos eles, mas ambos são muito bons, com um
conteúdo muito rico e detalhes sequer imagino por nós.
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