03/08/16

03/08/16

Procurando Dory - Pixar (Filme)

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Logo de início pensei que essa animação que caiu no gosto da garotada teria a mesma perspectiva de Procurando Nemo, mas no decorrer do filme fui percebendo a mudança estrutural implantada que começa com a peixinha mais querida dos sete mares que sofre de perda de memória recente, tendo flashback de seus pais e de sua dificuldade de lidar com o seu problema no dia a dia, quando criança.

Essas lembranças são importantíssimas para sua jornada e são através delas que a história se inverte: a filha decide procurar seus pais e depois de tudo que fez por Nemo e Marlin, o mínimo o que eles poderiam fazer é auxiliarem na busca. Mesmo depois de treze anos da ideia do primeiro filme, a Pixar ainda conserva um valor comum: a motivação e necessidade de ter uma família, o que a leva a dependência nostálgica de alguns contextos do longa anterior.

Nessa desenfreada busca, ela se esbarra com antigos amigos que já amamos muito, descobre novos que nos encantamos, como o polvo mal humorado Hank e até cai nas mãos de humanos indo parar num Instituto Marinho. Neste local, o roteiro se preocupa em deixar as crianças inteirada das curiosidades biológicas e animais marinhos e a esclarecer fatos da vida passada, como por exemplo, onde Dory aprendeu Baleiês?

Cada personagem traz suas singularidades e aprendem a lidar com suas deficiências com força e determinação, usando sempre o lema “continue a nadar”, dando uma aula de superação, autoconhecimento e aceitação.  O encantamento visual é de vislumbrar os olhos de qualquer cinéfilo e o bom humor também está plenamente garantido com uma moral da história recheada de aventura e muito amor.

Ainda que não seja bastante inovador, aconselho a todos os marujos, ainda que de primeira viagem, a embarcarem nesta aventura divertida, emocionante e muito colorida!


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