11/09/17

11/09/17

Diário de Leitura - IT: A Coisa, de Stephen King (Parte V)

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O ciclo fechou!

O mal deve ser reparado e só existe uma maneira para isso: encará-lo de frente. Não adianta fugir e fingir que as tragédias nunca aconteceram porque o reflexo da Coisa é presente na vida de todos eles (Ben, Bev, Bill, Eddie, Richie, Mike e Stan).

Uma reunião é proposta na biblioteca para traçar as metas e definir os participantes que irá caçar o palhaço.  A partir deste encontro temos acesso as lembranças do fatídico dia em que a derrota, ainda que parcial, de Pennywise ocorreu e que a promessa foi selada.

Os integrantes têm muita dificuldade de lembrar o que aconteceu no passado, reflexo causado pelo mal que assola a cidade, mas com muito esforço cada um se recorda de um episódio que de alguma forma é importante na resolução do caso.

Embora sete seja um número cabalístico, o ritual de Chüd precisa ser completado e cumprido, para honrar as vidas e os amigos que por alguma fatalidade, ficaram para trás, até porque novas vítimas viraram alvo da Coisa e afetam diretamente os envolvidos.

Aquele velho ditado: “se ficar o bicho pega, se correr o bicho come”, e com os que restaram, descem aos canos de esgoto para mais uma tentativa de conter e desta vez acabar com todo o mal que aflige e tem um grande efeito na biografia de todos.

Debaixo da cidade as coisas andam escuras, ao tempo que na superfície grandes catástrofes assolam a pequena cidade de Derry, levando algumas personalidades e até mesmo destruindo monumentos históricos.

Stephen King consegue transcender o inteligível com suas viagens na imaginação, principalmente quando se refere ao momento crucial da batalha com a Coisa, citando a tartaruga com a analogia do Todo Poderoso e ainda deixa uma lição de moral muito importante entre as entrelinhas das suas páginas devemos encarar o medo de frente, e se ainda persistir essa sensação, ir com medo mesmo.

É possível notar ainda, que o escritor deixa chaves, as quais permitem aos leitores entenderem a profundidade dos assuntos tratados. Durante toda a leitura é perceptível que os problemas de cada integrante ultrapassam a simplicidade ou casualidade, ambos vivem o estigma do passado que afetam diretamente ao seu modo de ser.

O final não deixa de ser surpreendente e não merece ser revelado porque cada um de vocês devem experimentar ler este livro, ainda que só uma vez (pretendo relê-lo), mas é de extrema importância que é contraindicado para os corações mais frágeis, as cenas fortes não são poupadas em momento algum.

Este é meu diário de leitura e pretendo que leia cada um dos outros, fazer a resenha daria umas quatros páginas e não atingiria a emoção que senti em cada parte desenvolvida. Espero muito que tenha conseguido te influenciar a enfrentar cada esgoto desta cidade e deixar um pouco do medo de lado.

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