São poucos os livros que
conseguem te prender do início ao fim, no qual a vontade de devorar cada página
e sentir sua história nas veias, superam a fome, sono, estudos e até os
compromissos previamente agendados. O grande feito de um escritor(a) consiste
em transmitir aos leitores tudo o que sente durante a escrita e o que Clare Vanderpool
fez foi indescritível que ultrapassa até mesmo as barreiras do inteligível.
Somos teletransportados para os eventos, conhecemos as pessoas da cidade Manifest, os motivos e os lugares mesmo sem recorrer aos recortes do jornal da Stra. Haddie Mae, jornalista deste pacato lugar.
Com a ajuda a
Srta. Sadie, uma vidente, para qual deverá trabalhar e pagar um vaso quebrado, ela
lhe transportará por meio de histórias e memórias aos fatos que ligam os
objetos e as cartas encontradas à pessoas daquela cidade.
Essa garotinha se envolve em algumas confusões e aventuras e
até mesmo acredita em verdades universais. Mas o que ela não sabe é que boas
histórias necessariamente possuem começos, meios e fins e nelas é possível
encontrar a redenção e as respostas para inquietudes.
A escrita é estritamente impecável, ela criou
dois universos entre passado e presente que se intercalam a cada capítulo que
você vai lendo, e te dá vontade de fazer parte dele, mas como não é viável,
simplesmente fecha o livro é agradece por ter autores como Clare Vanderpool.
Tipo de livro que não se dar,
não vende, nem se empresta e que todos deveriam ter um exemplar como esse na
estante!
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