A Crisálida de Heater Terrel é um livro que todo advogado deveria
ler, limito ao campo da advocacia, pois esta autora traz um debate bastante
interessante sobre seguir os padrões éticos e morais de sua formação como ser
humano, responsável pelos seus atos, ou conseguir aquela tão almejada promoção,
mesmo que ela não venha de uma maneira correta.
A história aborda sobre uma advogada, Mara Coyne (associada de uma
grande firma de advogados), que é contratada por uma empresa que revendia obras
de artes, para defender a posse justa e legal de um quadro, conhecido como A
Crisálida, que está sendo contestada por Hilda Baum. O sucesso nesta ação
poderá significar sua promoção e a permanência na condição de sócia na
conceituada firma.
O tão competido quadro traz em sua moldura um amor proibido, onde
posição social e religião embaça a pintura de dois corações apaixonados. A
trajetória dele enlaça histórias da Segunda guerra mundial e relata neste
interim os absurdos naquela época. O clímax se inicia quando Mara desconfia de
possível irregularidade quanto à verdadeira posse do quadro e a injustiças
cometidas no tribunal. Leia e descubra a decisão que essa advogada tomará e que
mudará a vida de todos os envolvidos!
“Eu me recusaria a defender um cliente por questões morais, mesmo
que o cliente tivesse uma base legal sólida para a posição que quisesse
pleitear?” Seguidores estejam a vontade para responder essa pergunta!
O que achei mais interessante no livro é que a própria autora é
uma advogada de Nova York e a partir da publicação do seu livro, o rumo dos
casos de posse de obras saqueadas pelos nazistas na época do Holocausto, teve
seu plano de fundo alterado, seja por precedentes novos, conferências
realizadas e pela enxurrada de reclamantes que abriram mais e mais processos.
Dois assuntos que me encantam: Direito e Holocausto em uma junção
surpreendente! Muito boom!
Me interessei... Vou comprar, gostei
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