Perdido em Marte (Filme)

O Filme Perdido em Marte, o qual é baseado no romance homônimo do escrito Andy Weir, começa no Planeta Vermelho, onde uma equipe de astronautas norte-americanos, chefiada por Melissa Lewis(Jessica Chastain), realiza um trabalho de campo. Até que uma tempestade repentina interrompe as pesquisas e eles têm de voltar imediatamente para a base. No entanto o botânico Mark Watney (Matt Damon) é dado como morto e deixado para trás.

Mas o que todos não contavam é que ele sobrevive. E, até que o resgate chegue, vai demorar um intervalo de quatro anos, e ele tem que dar um jeito de se virar sozinho até lá. 

Abandonado, o personagem precisa realizar uma dezena de cálculos, analisar dados e, sim, tentar plantar e cultivar o seu alimento. 

 Ao mesmo tempo em que Watney tenta estabelecer contato com a Terra, desenvolve um diálogo com as câmeras da nave, ou melhor, com o público, numa tipo de diário, que é por muitos momentos bem-humorado, com varias referencias a fatos históricos. O enredo é bem facil de compreensão o que resulta a construção de um perfil bem claro e divertido do personagem, sobretudo baseado sempre no otimismo. 

Paralelamente a NASA , que no primeiro momento, anuncia a tragédia da morte do tripulante da missão, e depois ter que voltar atrás e o processo de resgate ganhar uma dimensão interplanetária, com transmissão ao vivo para o mundo inteiro – o que faz uma clara referencia ao poder da mídia hoje em dia. 

Embora previsível, a história tenta ser mais realista possível, não há nem sequer um vilão. 

Mesmo o espectador intuindo onde a história vai parar, a aventura é conduzida de maneira a que não se perca em nenhum momento a tensão dos acontecimentos. 

Gostei do filme principalmente por trazer a todo momento o Ator principal ter ideias engenhosas diante da morte, dando sempre o seu melhor. Sun Tzu dizia que ao colocar seus soldados em situações de morte eles darão o seu melhor e lutarão como nunca e farão coisas incríveis, pois a falha não é uma opção e é isso que é demonstrado nesse filme.

Resenha feita por nosso colaborador e amigo Emerson Cohen.