O “Encontro
Marcado” (1998) começa nesta perspectiva e se classifica como uma experiência
fascinante que tem um roteiro incrível recheado de mensagens nas entrelinhas
que nos fazem refletir o quanto a vida é frágil e da necessidade de aproveitar
cada instante, a sonhar e viver de forma plena.
O início da longa metragem sugere um aspecto
sobrenatural. Willian Parrish (Antony Hopkings) é um grande empresário do ramo
de comunicação prestes a fazer 65 anos de idade. Sua vida aparentemente normal,
com núcleo em suas duas filhas e seus negócios, muda de forma inesperada quando
recebe a visita de um rapaz Joe Black (Brad Pitt) que é, na verdade a morte, dizendo
estar ali para levá-lo mas, como tem uma certa fascinação pelos humanos e seus
hábitos, propõe retardar sua partida se o milionário lhe mostrar um pouco da
vida.
Enquanto
espera a “hora” do milionário morrer, a Morte está de férias conhecendo os
prazeres da existência ao lado dele. Mas as coisas se complicam quando ironicamente
Joe se apaixona pela sua filha, Susan (Claire Forlani), passando a conhecer o
amor, a dor, a compaixão e principalmente a raiva. Seria impossível para ela imaginar que seu
amado era a Morte, e que essa queria levá-la junto com seu pai. A partir daí,
diversas situações são criadas, tendo o destino de Joe, Susan e Willian selados.
O
longa surpreende na maneira como o velho magnata escolhe terminar seus dias,
além dos excelentes conselhos e do carinho sem tamanho que dedica a suas
filhas, fazendo sua avaliação sobre a vida e seus valores.
O
existencialismo centrado nessa película tem a capacidade de emocionar e nos
deixar mais esperançosos diante da Vida. Temores inerentes aos seres humanos
são trazidos nesta trama, como os medos, sonhos e as inseguranças das nossas
decisões no cotidiano. Gosto de filmes que possuam algum efeito sobre o nosso
olhar em relação ao futuro e nenhum poderia me causar de maneira tão simples e
eficaz. LINDO, PLENO e COMOVENTE!
Uma das lições mais lindas que eu já vi!
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