Pois bem, agora imaginem as habilidades de Sherlock Holmes
(algumas delas) inseridas em Londres, no ano de 1827, e ainda por cima numa
MULHER, isso mesmo! Hyacinth Bridgerton a mais nova dessa família tão maravilhosa, e com
certeza a mais esperta e perspicaz, sinceramente tenho a tendência de me
inspirar em mulheres como ela, desbocadas, que não omitem sua opinião nem
pensamentos por causa de uma sociedade machista e bem-educada, simplesmente
adorei ler esse livro e me divertir tanto com essa garota.
Vem-me á cabeça o que Julia Quinn tem com pais, sim não estou maluca, vocês já
perceberam que muitos personagens tem sérios problemas com seus pais (sejam
biológicos ou não)?
Simon se recusava a casar para desafiar seu pai ( O duque e eu); Sophie sempre sentiu a falta do pai, não que ela não estivesse presente e sim que ela ao menos nem sabia quem ele era (Um perfeito cavalheiro); Sir. Phillip era maltratado pelo pai na infância, e tinha problemas com a própria paternidade (Para Sir Phillip com amor); Anthony dos 8 filhos era o mais apegado ao pai, por isso foi o que mais sofreu com sua morte, e na fase adulta tinha uma constante psicose que morreria na mesma idade que o pai Edmund (38 anos) (O visconde que me amava); e com esse livro de agora não é muito diferente, Hyacinth não conheceu o pai e sente a falta disso mesmo que não tenha conhecido, e Gareth St. Clair (nosso Romeu do livro) não consegue compreender o porquê de seu pai o desprezar tanto, de sempre olhar para ele com um olhar superior, humilhando-o amargamente, até que um dia Gareth descobre a verdade por trás de todo aquele rancor: ele não era seu pai.
Simon se recusava a casar para desafiar seu pai ( O duque e eu); Sophie sempre sentiu a falta do pai, não que ela não estivesse presente e sim que ela ao menos nem sabia quem ele era (Um perfeito cavalheiro); Sir. Phillip era maltratado pelo pai na infância, e tinha problemas com a própria paternidade (Para Sir Phillip com amor); Anthony dos 8 filhos era o mais apegado ao pai, por isso foi o que mais sofreu com sua morte, e na fase adulta tinha uma constante psicose que morreria na mesma idade que o pai Edmund (38 anos) (O visconde que me amava); e com esse livro de agora não é muito diferente, Hyacinth não conheceu o pai e sente a falta disso mesmo que não tenha conhecido, e Gareth St. Clair (nosso Romeu do livro) não consegue compreender o porquê de seu pai o desprezar tanto, de sempre olhar para ele com um olhar superior, humilhando-o amargamente, até que um dia Gareth descobre a verdade por trás de todo aquele rancor: ele não era seu pai.
Lady
Danbury sempre foi citada nos livros, de maneira irônica e bem divertida, mas
em nenhum ela teve uma presença tão importante quanto este em questão. Por ter
personalidade praticamente idêntica á da velha senhora, Hyacinth, tem uma forte
amizade com ela e lê todas ás terças-feira para mesma. Gareth é neto da Lady, e a
ama profundamente, ele e a caçula dos Bridgertons, se conhecem em um recital
das Smythes-Smith (próxima saga da Julia aqui no Brasil), este por acaso que
ele foi obrigado a ir pela sua querida vó, logo de cara ele percebe as peculiaridades
dela, mas isso não impede jamais que a paixão se afloresce cada vez que eles se
encontram.
Clarice,
mulher do falecido do irmão de Gareth, entrega-lhe um antigo diário de sua avó
St Clair, mas um pequeno problema o impedia completamente de lê-lo: estava
escrito em italiano, o destino sendo o destino, fez com que justamente a bela e
recatada (ou não) Hyacinth soubesse italiano, não fluentemente, mas o
suficiente para traduzir aquela relíquia. Com isso o casal se aproxima cada vez
mais, levando a amizade a algo mais surpreendente, que eles nem imaginavam que
fossem conhecer na vida: o amor, mas não aquele romântico, o deles
ultrapassa isso, é um amor louco, insano, inconsequente e o melhor de todos. Esse casal não mede as consequências de seus atos, e não está nem ai para a
sociedade londrina, e isso me encantou mais do que tudo nesse livro.
Pela
primeira vez, a protagonista se entrega ao seu amante antes do casamento, e
calma, não estou criticando, estou achando lindo demais, só mostra o quanto
essa mulher que tanto admiro é maravilhosa, que rompe todas as barreiras de
uma sociedade machista e tradicional.
Acho que não preciso nem dizer que simplesmente amei o livro né?
Esse com certeza foi o melhor da saga, as cenas são bem sensuais, assim como
são super engraçadas, saber um pouquinho mais da pessoa que é Lady Danbury, e
principalmente conhecer Hyacinth foi emocionante, li o livro tão rápido que
quando acabei foi até triste, senti falta da personagem, de verdade!
Outros
livros de Os Bridgertons:
O Conde Enfeitiçado - Livro VI - Julia Quinn
Sem comentários:
Enviar um comentário