04/09/17

04/09/17

O Espaço entre nós - Filme

| |
Em dias frios como esse, pelo menos por aqui, nada melhor que um filminho para aquietar o coração e esquentar a alma, principalmente quando assistimos ao lado de quem gostamos. Demorei para indicar um longa por aqui não é mesmo? É que os tempos têm sido enrolados e tenho me dedicado mais a uma lista infinita de séries, com medo do Netflix tirá-las do ar.

A indicação de hoje é um longa leve e sem grandes dilemas. Não pensem que vão encontrar grandes questionamentos ou discussões fervorosas, este tipo de trabalho é para principalmente nos tirar um pouquinho da realidade e esquecer dos problemas, meio “Sessão da Tarde”.

O Espaço entre nós aborda história de amor baseada nas premissas de Jonh Green, retratando dois adolescentes que por algum motivo tende a distanciar do seu amor, retratado numa roupagem de ficção científica e drama teen, que apesar de não ser memorável, a narrativa chega a surpreender até os últimos românticos. Rs

Gardner Ediot é o primeiro humano marciano da história que cresce em meio a cientistas e é mantido em segredo a todos os habitantes do planeta Terra. Ocorre que dezesseis anos mais tarde, em plena adolescência, ele não suporta mais viver com seus questionamentos e decide buscar o paradeiro de seu pai e entender mais a vida.

Ao tempo em que vive em cativeiro em Marte, ele se comunica com uma garota chamada Tulsa, que vive trocando de lares adotivos e sonha com sua liberdade, e será fundamental para a consecução de seus objetivos.

Embora bastante determinado, quando chega em nosso planeta, o organismo do marciano não está adaptado a atmosfera terrestre, tornando a saúde um obstáculo para sua jornada. Ainda assim, essa dupla vive muitas aventuras e grandes dilemas diante do amor impossível entre um marciano e uma humana.

O roteiro tenta compactar mais problemas do que consegue resolver e na minha perspectiva este é seu ponto fraco, tudo acontece de maneira muito brusca.

O espaço da ficção é usado inclusive para debater muito assuntos polêmicos, como: amor platônico, limites éticos da pesquisa científica, sentimento de inadequação e muitos outros. Permeada de muito realismo, esse romance jovial, passa uma experiência incrível de aproveitar a leveza e simplicidade da vida curtindo cada instante na Terra sob o olhar doce e inocente de um estrangeiro.

Reflita e me responda: “Qual é a sua coisa favorita na Terra?”

Trailler:

Sem comentários:

Enviar um comentário