Em dias frios como esse, pelo menos por aqui,
nada melhor que um filminho para aquietar o coração e esquentar a alma,
principalmente quando assistimos ao lado de quem gostamos. Demorei para indicar
um longa por aqui não é mesmo? É que os tempos têm sido enrolados e tenho me
dedicado mais a uma lista infinita de séries, com medo do Netflix tirá-las do
ar.
A indicação de hoje é um longa leve e sem
grandes dilemas. Não pensem que vão encontrar grandes questionamentos ou
discussões fervorosas, este tipo de trabalho é para principalmente nos tirar um
pouquinho da realidade e esquecer dos problemas, meio “Sessão da Tarde”.
O
Espaço entre nós aborda história de amor baseada nas premissas de
Jonh Green, retratando dois adolescentes que por algum motivo tende a
distanciar do seu amor, retratado numa roupagem de ficção científica e drama
teen, que apesar de não ser memorável, a narrativa chega a surpreender até os
últimos românticos. Rs
Gardner Ediot é o primeiro humano marciano da
história que cresce em meio a cientistas e é mantido em segredo a todos os
habitantes do planeta Terra. Ocorre que dezesseis anos mais tarde, em plena
adolescência, ele não suporta mais viver com seus questionamentos e decide buscar
o paradeiro de seu pai e entender mais a vida.
Ao tempo em que vive em cativeiro em Marte, ele
se comunica com uma garota chamada Tulsa, que vive trocando de lares adotivos e
sonha com sua liberdade, e será fundamental para a consecução de seus objetivos.
Embora bastante determinado, quando chega em
nosso planeta, o organismo do marciano não está adaptado a atmosfera terrestre,
tornando a saúde um obstáculo para sua jornada. Ainda assim, essa dupla vive
muitas aventuras e grandes dilemas diante do amor impossível entre um marciano
e uma humana.
O roteiro tenta compactar mais problemas do que
consegue resolver e na minha perspectiva este é seu ponto fraco, tudo acontece
de maneira muito brusca.
O espaço da ficção é usado inclusive para
debater muito assuntos polêmicos, como: amor platônico, limites éticos da
pesquisa científica, sentimento de inadequação e muitos outros. Permeada de
muito realismo, esse romance jovial, passa uma experiência incrível de
aproveitar a leveza e simplicidade da vida curtindo cada instante na Terra sob
o olhar doce e inocente de um estrangeiro.
Reflita e me responda: “Qual é a sua coisa
favorita na Terra?”
Trailler:
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