Acredito que esse livro deveria
ser lido por todos os amantes desse detetive tão incrível. Um Estudo em Vermelho conta como Dr. Watson conheceu Sherlock Holmes, com todas as suas
intensas peculiaridades e manias. Como ele é narrado pelo médico é muito
engraçado saber seus pensamentos e primeiras impressões sobre o detetive,
segundo seu julgamento: ele vai de louco a gênio em questão de minutos.
Watson chega a Londres logo
após servir como cirurgião assistente na guerra do Afeganistão. Sem
família ou amigos, convalescido e sem muitas expectativas se instala
num hotel até encontrar um lugar para morar, descobrindo por um amigo de
faculdade que um sujeito que trabalha no laboratório de química do hospital
também se encontra na mesma situação. Assim, o médico vai em busca de um
companheiro para dividir as despesas.
Encantado pela mente
brilhante de um homem possuidor de uma incrível percepção, Watson não sabia no
que estava se metendo, até logo de cara surgir um caso para Holmes resolver, e
confesso, que de todos, esse foi o mais
complicado e difícil de ser entendido, terminei o livro e fiquei: Hãm?
A história se desenvolve ao
redor de um assassinato que aparentemente não tem nenhuma causa compreensível
para a morte, não tem vestígios de suspeitos e nem motivos para aquele ato.
Quando as peças vão se encaixando, percebe-se que o assassino foi movido por um
forte sentimento de amor, fé e corrupção que o fez caçar seus inimigos pelo
mundo afora. Apesar do caso ser bem complicado, o livro vale muito a pena
ser lido, divertido e como sempre, super inteligente!
Essa foi uma das experiências mais prazerosas que Sir Arthur Donan Coyle podia
me proporcionar, e apesar de sentir estranheza, confesso que
fui me rendendo ao estilo de narrativa do autor, que retrata de maneira genial
e brilhante o encontro inicial da dupla mais famosa do gênero policial: Holmes
e Watson.
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