03/04/18

03/04/18

Pelas portas do coração - Zíbia Gasparetto

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Livros espíritas é o tipo de leitura que não fazia há um tempão, até começar minha terapia, e meu terapeuta relatar sobre o poder que eles têm de transformar, ou para cabeças mais duras como a minha de esclarecer e mostrara realidade como ela é.

Andamos meio sumidinhas do blog, mas vários são os motivos, que não só se traduzem como desculpa, mas fatos reais e razão, causa e circunstâncias que justificam o desaparecimento. Fui acometida por uma virose que simplesmente me derrubou e durante esse tempo a única coisa que tive forças para fazer foram vários nadas.

Retomando a leitura, a minha primeira de estreia deste segmento foi "Sem medo de Viver" - de Zibia Gasparetto, muito incrível por sinal, li em dois dias e prometo trazer resenha em breve, a segunda e desde já adianto, não tão boa, da mesma escritora é este exemplar “Pelas portas do coração”.

Uma história digna de novela mexicana pelo tanto de tramas e intrigas apresentadas, rs. Muitas vezes, me faltou paciência continuar a leitura que foi bastante arrastada, mas como sou bem persistente terminei o livro e é possível extrair algumas lições de vida.

Juliana é a protagonista da narrativa e a mais nova dos irmãos (Clóvis e Vera), uma adolescente médium com um dom muito especial de curar as pessoas. Ocorre que, ela nasceu numa família tradicionalista que é totalmente descrente que exista vida após a morte, e a partir deste momento que começam a surgir vários conflitos.

Regida por um espírito mentor chamado Dora, a cada dia que passa a missão de Juliana fica mais evidente tanto na vida das pessoas, como na dela. Sua vida começa a mudar quando seu pai decide interná-la e com a ajuda de um amigo de seu irmão, ela foge e a vida de forma surpreendente revela muitas surpresas, umas agradáveis outras nem tanto.

O livro se passa numa época em que é muito evidente o machismo, período que o Brasil ainda não permitia o divórcio e as mulheres viviam muito submissas aos maridos e talvez este tenha sido o motivo de a leitura ter sido tão arrastada, me incomodou demais os diálogos e mentalidades demonstradas.

A vida não é fácil e a obra consegue emocionar em alguns momentos, alguns questionamentos devem inclusive serem guardados tanto na memória quanto no espírito, porque enquanto a mente racionaliza, o coração sente! E este último tem quase sempre a chave para nossa felicidade.

''A dor serve para nos levar aos cuidados da preservação. É um alerta que nos adverte que algo não está bem. Sem ela, não teríamos referencial. O caminho que te levará à FELICIDADE começa em você mesmo! ''

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