Livros espíritas é o tipo de leitura que não
fazia há um tempão, até começar minha terapia, e meu terapeuta relatar sobre o
poder que eles têm de transformar, ou para cabeças mais duras como a minha de esclarecer
e mostrara realidade como ela é.
Andamos meio sumidinhas do blog, mas vários são
os motivos, que não só se traduzem como desculpa, mas fatos reais e razão,
causa e circunstâncias que justificam o desaparecimento. Fui acometida por uma
virose que simplesmente me derrubou e durante esse tempo a única coisa que tive
forças para fazer foram vários nadas.
Retomando a leitura, a minha primeira de estreia
deste segmento foi "Sem medo de Viver" - de Zibia Gasparetto, muito incrível por
sinal, li em dois dias e prometo trazer resenha em breve, a segunda e desde já
adianto, não tão boa, da mesma escritora é este exemplar “Pelas portas do
coração”.
Uma história digna de novela mexicana pelo tanto
de tramas e intrigas apresentadas, rs. Muitas vezes, me faltou paciência
continuar a leitura que foi bastante arrastada, mas como sou bem persistente
terminei o livro e é possível extrair algumas lições de vida.
Juliana é a protagonista da narrativa e a mais
nova dos irmãos (Clóvis e Vera), uma adolescente médium com um dom muito
especial de curar as pessoas. Ocorre que, ela nasceu numa família
tradicionalista que é totalmente descrente que exista vida após a morte, e a
partir deste momento que começam a surgir vários conflitos.
Regida por um espírito mentor chamado Dora, a
cada dia que passa a missão de Juliana fica mais evidente tanto na vida das pessoas,
como na dela. Sua vida começa a mudar quando seu pai decide interná-la e com a
ajuda de um amigo de seu irmão, ela foge e a vida de forma surpreendente revela
muitas surpresas, umas agradáveis outras nem tanto.
O livro se passa numa época em que é muito
evidente o machismo, período que o Brasil ainda não permitia o divórcio e as mulheres
viviam muito submissas aos maridos e talvez este tenha sido o motivo de a
leitura ter sido tão arrastada, me incomodou demais os diálogos e mentalidades demonstradas.
A vida não é fácil e a obra consegue emocionar
em alguns momentos, alguns questionamentos devem inclusive serem guardados
tanto na memória quanto no espírito, porque enquanto a mente racionaliza, o
coração sente! E este último tem quase sempre a chave para nossa felicidade.
''A dor serve para nos levar
aos cuidados da preservação. É um alerta que nos adverte que algo não está bem.
Sem ela, não teríamos referencial. O caminho que te levará à FELICIDADE começa
em você mesmo! ''
Sem comentários:
Enviar um comentário