09/09/19

09/09/19

Dom Quixote - Miguel de Cervantes

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Dom Quixote, de Miguel de Cervantes é um clássico ocidental de 1605-1615 e foi o primeiro livro da vida que Yara, nossa outra administradora, abandonou a leitura. Também pudera ela escolheu logo uma edição meio “Tratado de Tordesilhas” para a empreitada (Maior até que IT: A Coisa, PIREM!!).

Como vocês já perceberam essa história se divide em duas partes, sendo a segunda escrita dez anos depois da edição da primeira, e para minha sorte na empreitada "ler mais clássicos", achei um tradução adaptada maravilhosa e bem mais curtinha, o da Editora Pé de letra, e consegui concluir a leitura com sucesso, tornando a história muito acessível.

Confesso que não foi uma leitura que me prendeu minha atenção, Dom Quixote mais conhecido por suas loucuras mentais, que o faz se evadir da realidade apresentada, e de tanto ler romances de cavalaria acredita ser um cavaleiro andante, e digo de passagem NADA convencional.

Nesta perspectiva, o nosso fidalgo porque até onde se pode perceber é um homem de posse, sai na sua empreitada de viver todas as aventuras que só um digno cavaleiro seria capaz, sendo refém de grandes confusões. Mas ele não vai sozinho, guiado pela ambição e mais lúcido e ignorante, seu fiel escudeiro, Sancho Pança, o acompanha nesta jornada.

Não faltam castelos, donzelas, batalhas e perigos. Dividido em capítulos, cada um, apresenta uma aventura do mesmo, e é notório os grandes valores e princípios explorados na história através dos diálogos entre o cavaleiro e seu fiel escudeiro trazendo verdades sobre a vida.

A obra é linear e quanto mais o enredo se aproxima do desfecho é possível perceber o esvaziamento progressivo de Dom Quixote de deixar as aventuras cavalheirescas, responsáveis por suas inúmeras desgraças.


Quanto mais próximo da morte mais perto da lucidez nosso Dom Quixote se aproxima de Alonso Quijano. Com esse trabalho, Miguel de Cervantes nos propõe a uma nova forma de pensar a realidade sobre a perspectiva dos sonhos. Desafio para a nossa modernidade!

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