A
tensão entre Cate e sua irmã do meio vai até o pico do monte, por causa das ações inconsequentes e egoístas de Maura, traindo e machucando
Cate de modo irreparável e deixando o perdão cada vez mais longe entre as duas.
Além
de todos os conflitos internos da Irmandade, a Nova Inglaterra vem passando por
um surto de febre que vem atormentando a população mais pobre e colocando em
xeque a real essência da maioria dos Irmãos, mostrando o quanto qualquer sociedade
pode ser corrupta e principalmente elitista, e Cate como sempre que ajudar a
todos, mas não sabe como fazer isso sem revelar seus segredos, proteger Tess e Finn
e ainda por cima conseguir uma nova forma de governo em que povo, Irmãos e
bruxas governam juntos e pelo bem de todos.
A
maldade de Inez começa a sair da teoria e partir para a prática, usando as
pessoas como marionetes para seus interesses provocando mortes e destruição por
onde passa, mas apesar de toda essa ruindade é meio complicado pois os Irmãos
são igualmente terríveis, condenando mulheres inocentes a forças e fogueiras,
agindo de modo violento, repulsivo e inimaginável.
Em
meio a tantas intrigas e obstáculos, as bruxas precisam deixar de lado o medo
de serem descobertas para poder ajudar a população de Nova Inglaterra contra
febre e as tramoias de Inez e dos Irmãos e ainda se arriscarem a serem aceitas
ou não pela sociedade.
O
livro não só trata das dificuldades de mulheres bruxas naquela época, ele
também traz o empoderamento feminino desde os primórdios da repressão, dos
abusos e da intolerância machista, é difícil ler esse tipo de narrativa e não
sentir raiva de saber que em pleno século XXI ainda existe mentalidades
ignorantes e mesquinhas quanto a posição da mulher na sociedade, que é
exatamente onde ela quer estar, independentemente da opinião de qualquer pessoa
ou grupo!
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