Como surgiu a superstição da sexta feira 13?

Sexta-feira 13. Azar, medo, maldição? Ou ainda sorte, felicidade e prosperidade?

O número, assim como o dia trazem significados diferentes em cada cultura e nação.

Tem até nome de fobia para a sexta 13, chama-se parascavedecatriafobia ou ainda frigatriscaidecafobia (ows nominhos difíceis hein?)

Uma das justificativas diz que Jesus Cristo foi perseguido por essa data, e antes de ser crucificado numa sexta, ele se reuniu em uma ceia com 13 participantes, seria um prelúdio para o sofrimento, ainda em Apocalipse o número é a marca da besta?

Outra explicação, surge na França quando o rei Felipe IV ordenou a perseguição dos templários numa sexta 13, poxa, não podia ser em outra data? Até em 2015 os 7 ataques terroristas ocorreram em um dia 13!

Na mitologia nórdica, um grande banquete foi realizado pelo Deus Odin e mais outras 12 divindades, Loki que não foi convidado fez a maior confusao e causou a morte de Balder a mais bela das deusas, assim criou-se que o encontro de 13 pessoas nunca acaba bem, o maior indício seria os conjuntos de jantar serem compostos de 6 ou 12 peças.

Aqui no Brasil, foi o Ai-5 que causou terror em uma sexta feira 13!

E claro não podíamos esquecer que o dia foi imortalizado por Jason Voorhees na sequência de filmes em que um serial killer que ataca nessa mesma data!

Mas como nem tudo tem uma só vertente, na numerologia o 13 tem em seus números a soma que dá 4 que é um forte indício de sorte!

Fora que: indianos, estadunidenses e mexicanos associam esse número a um futuro próspero e a felicidade.

Para os egípcios o 13° estágio da vida, era o da eternidade, uma gloriosa transformação.

Assim é difícil dizer corretamente o que a sexta-feira 13 representa não é? Mas, claro! Queremos saber a opinião de vocês, nos contem causos, supertições, seus medos e o que essa data representa para cada um, esperando ansiosamente suas respostas. Azar ou sorte? 🍀🍀🍀🍀🍀

Moana - Um mar de Aventuras (Filme)

Em época de empoderamento feminino e para se adequar aos anseios e as necessidades de um contexto histórico, é preciso acabar com alguns estereótipos ou situações pré-moldadas, assim até a Disney vem inovando desde Frozen com o formato de novas personagens femininas fortes, e inclusive com o conceito de princesas, trazendo mulheres que inspiram garotos e garotas.

Neste contexto a animação “Moana- Um Mar de Aventuras” é o resultado inovador de representação de uma personagem feminina que transpira muita CORAGEM e PERSISTÊNCIA numa jornada de autoconhecimento recheada de muita mitologia polinésia e uma trilha sonora de arrancar o fôlego e de tonalidades distintas.

Moana é uma jovem princesa sonhadora e exploradora de uma Ilha da Polinésia que guarda um grande encanto pelo mar e tem vontade de desbravá-lo, interesse bastante incentivado por sua avó, que ocupa um ponto de destaque no papel de anciã. e muito recriminado por seu pai que pelas marcas do passado prefere terra firme.

Depois da morte de um parente próximo, a adolescente embarca numa grande aventura em busca de uma ilha, com a atribuição de encontrar um lendário semideus Mauí, para atravessar o mar aberto, enfrentar criaturas marinhas, submundos e conhecer antigas histórias.

Com um roteiro bastante intrigante e carismático, o longa é diferente a tudo que já vimos no mundo Disney, essa dupla de aventureiros é totalmente desprovida de qualquer interesse amoroso, e alguns personagens aparecem como alívio cômico, como o galo Hei Hei o que funciona de maneira muito eficaz.

O filme salta os olhos com paisagens afrodisíacas das praias e detalhes milimetricamente arranjados, como o cabelo da protagonista que é cacheado e parece ter vida própria, transmitindo para o telespectador muita pureza, felicidade e tranquilidade!

Esse é sem dúvida um trabalho para ser assistido por toda a família num dia de domingo, e para quem gosta desses clássicos é uma boa pedida para distração. O que não dá é para esquecer uma pipoquinha e um bom copo de suco, deletem o refrigerante por favor!

Dona Flor e seus Dois Maridos - Filme

Para aquela que é apaixonada por Jorge Amado, eu não poderia de deixar de publicar mais uma adaptação do clássico Dona Flor e seus dois maridos, interpretada pela gatíssima Juliana Paes eu só espero elogios desse filme. Os livros de Jorge não param de surgir adaptações nunca, Gabriela Cravo e Canela já teve três novelas, um filme, um quadrinho, um fotonovela e diversos espetáculos de dança e teatro.

Os personagens são extraliterários assim como todos o cenário escrito pelo autor, que representa perfeitamente os costumes, as crendices, as pessoas da Bahia, se não, do povo Brasileiro, ele aborda corrupção, traição, desmazelos sociais como meninos de rua, fome, e pobreza, assim como nos traz o empoderamento feminino com mulheres marcantes de todos os jeitos e gostos.

Então quem assim como eu, estará no cinema vendo esse filmaço!

Sinopse: No início da década de 1940, Dona Flor, sedutora professora de culinária em Salvador é casada com Vadinho, que só quer saber de farras e jogatina nas boates da cidade. A vida de abusos e noites em claro acaba por acarretar sua morte precoce, deixando Dona Flor viúva. Logo ela se casa de novo, com o recatado e pacífico farmacêutico da cidade, Dr. Teodoro. As saudades do antigo marido que, apesar dos defeitos era um ótimo amante, acabam fazendo com que ele retorne em espírito, visto somente pela viúva. Isso deixa a deixa em dúvida sobre o que fazer com os dois maridos que passam a dividir o seu leito.

Marcelo Faria viverá Vadinho, personagem que o ator interpretou durante anos no teatro; e o ator Leandro Hassum foi o escolhido para viver Dr. Teodoro. Com esses dois eu espero dar muitas risadas, os atores não poderiam ter sido escolhidos melhores.

Turista Literário - Mês de Setembro de 2017

Vocês sabem como estava a minha ansiedade para a chegada desta malinha! Não só por conta do meu velho palpite de sorte (até parece, rs) por ser um livro Darkside, mas também por ter completado o passaporte azulzinho e finalmente ter o direito ao brinde bem especial (todo aniversário de namoro, requer uma lembracinha,rs) e por receber o novo passaporte para novas e incríveis viagens.

A malinha do mês de surpreende e emociona, afinal quem não gosta de livro de capa dura, principalmente quando se trata de uma das nossas editoras do coração!

O carimbo da viagem deste mês é para uma galáxia muito distante, num planeta chamado Hedra Ka. Uma nave chamada Andarilha nos levará nesta viagem e conheceremos uma tripulação muito especial e diferente quanto o número de estrelas no universo: Rosemary, Sissix, Dr Chef, Capitão Ashby são alguns dos nossos companheiros, cada um com suas origens, seus dilemas e sua própria jornada.

Esse planeta é bastante hostil , cheio de asteroides e buracos negros e farão os tripulantes da nave se aventurar em seu terreno e descobri o que reserva dentro do coração de cada um ser, no livro "Longa Viagem ao Pequeno Planeta Hostil"(CAPA DURA 😍😍😍😍😍😍😍😍 )

Além do combustível principal, livrinho de capa dura, para essa viagem levaremos numa cápsula os seguintes itens:

- Sabonete da Kizzy, com o aroma de fruta doce: o cheiro é incrível e nos auxiliará nos piores momentos refrescando e lavando nossa alma nos momentos mais turbulentos;

- Aquário da Andarilha - Cúpula de Taçajur: para quem não sabe o que significa é um tipo de abajur feito com uma taça, uma vela e uma cúpula. encaixando o cone maravilhoso com elementos retirados da história, acendendo uma vela baixa dentro da taça ou copo é possível sempre encontrar a luz do túnel, até no mais escuro buraco negro;

- Playlist, disponibilizada no aplicativo do Spotify que nos leva a várias galáxias;

- Almofada de pescoço, como souvenir de viagem: estava louquinha por uma, e dá para relaxar com a cabeça nas estrelas durante a viagem de meses até o planeta Hedra Ka. A arte desta vez é de Leonardo Vidal e com uma frase incrível: "O Universo é o que fazemos dele";

- Entrevista exclusiva com a escritora e uma mensagem super fofa aos assinantes da sua fascinação as diversas criaturas que compartilham nossa casa (Planeta Azul) conosco.

Bem o resumo do que veio foi isso galera. Curti muito esta malinha e não me arrependo de tê-la assinada. 

Dicas da próxima malinha do mês de Outubro de 2017:

1) Vamos viajar para um país que já visitamos anteriormente com nosso balão;

2) Protagonista feminina em uma história com magia! <3

3) A história acontece no passado.

Foi dada a largada! rs Correeee!

Em algum lugar nas estrelas - Clare Vanderpool

A vida é tão misteriosa quanto o mais elaborado truque de mágica e parece que estamos intimamente ligados aos fatos e as pessoas, assim como a congruência das estrelas que mesmo numa noite nublada é possível enxergar seus brilhos.

O escritor Lewis escreveu que “um dia você terá idade suficiente para começar a ler contos de fadas outra vez”, e talvez o maior erro desta assertiva tenha sido esquecer de mencionar que vivemos um, por mais difícil que a realidade aparente.

É simplesmente mágico como a escrita de Clare Vanderpool funciona, pelo menos para mim. Os capítulos desenvolvidos, em ambas das suas obras são bem pequenos, mas de uma profundidade inigualável. Ela sempre encontra as palavras certas e sua comparação entre a areia e a mãe do protagonista foi magnífica.

No presente trabalho somos apresentadas a história de Jack e Early que através do esplendor e do conhecimento das constelações embarcam numa jornada digna de um problema de matemática relacionado ao Pi e até nos remete, ao menos lembra um pouco do filme “As aventuras de Pi”, e fatalmente somos embalados pelos clássicos da música: Sinatra, Billie Holiday e tantos outros.

Os personagens vivenciam um verdadeiro conto de fadas, repleto de muita fantasia e ao mesmo tempo de tocante realidade e de muita sensibilidade humana causada pela perda de entes queridos, dor e solidão que tiveram que lidar desde cedo.

Os garotos navegam juntos e no percurso encontram piratas, cobras e personagens saídos das histórias contadas pelas inúmeras sequências deste número irracional.

A história é narrada em primeira pessoa pelo protagonista Jack, mas o personagem mais interessante é o Early, talvez um autista, embora a autora o descreva apenas como “um garoto estranho”, ele é cheio de verdades absolutas, determinado, corajoso e muito metódico.

Sempre acreditei que não é por acaso que as pessoas cruzam e nossas vidas e que estamos todos conectados como na teoria do fio vermelho do destino e depois deste livro esta se tornou a minha verdade absoluta, além claro, que quando é dia de chuva, “é sempre dia de ouvir Billie Holiday”!

Uma experiência incrível e bastante enriquecedora, a leitura é indicada para todas as idades, podendo descrevê-la como emocionante, mágica e muito profunda! 

Delatores - Joice Hasselmann

É triste ver, ouvir e vivenciar a situação política e econômica do nosso país não e, é enfurecedor saber que as mazelas que o povo brasileiro passa, é culpa de uma classe que deveria proteger e gerenciar o Brasil. Os políticos não só furtaram o dinheiro público, assim como nos incutiu numa crise de valores em que a impunidade e o desleixo assumiu o topo do ranking, o livro Delatores descortina a Operação Lava Jato, mostrando os bastidores e detalhes sobre a maior investigação de corrupção da história do país.

Sinopse: Conheça em Delatores – A ascensão e a queda dos investigados na Lava Jato como os acordos de delação premiada descortinaram os grandes esquemas de corrupção no Brasil. Entenda como a equipe de Sergio Moro chegou às entranhas da corrupção protagonizada por figuras políticas do mais alto escalão e pelos maiores empresários do país. De personalidades como Hermes Magnus, o primeiro delator da Lava Jato, passando por Alberto Youssef, do Banestado; Marcelo Odebrecht; Eike Batista; João Santana e Monica Moura até os escândalos envolvendo Joesley Batista e a delação mais questionada da história.

Compreenda, por meio das análises minuciosas da jornalista Joice Hasselmann, como esses acordos acabaram servindo para revelar nomes ainda maiores – como Lula e Michel Temer – e o alcance antes inimaginável que a corrupção obteve no Brasil. Por fim, entenda como devemos, juntos, proceder ante um cenário tão hostil à democracia e à honestidade, a fim de combatê-lo rumo a estabelecer uma sociedade justa e à retomada do crescimento do país.

Lançamento: 11 de outubro de 2017.

Um passeio no jardim da vingança - Daniel Nonohay

Vingança, no dicionário: ato retaliativo contra quem seria o causador de uma ofensa ou de um prejuízo, para Ramiro é basicamente isso, só que esse ato custará muito a ele, talvez até algo irreparável. Para Amanda um sentimento que lhe perfura a carne e a alma, e que ela luta para realizar.

O livro Um passeio no jardim da vingança do nosso parceiro Daniel Nonohay é dividido em dois livros, o primeiro foca em Ramiro, um sucedido advogado que depois de um atentado em uma audiência muda completamente seu ritmo de vida, sua visão sobre seu escritórios e sócios muda após se sentir humilhado e ofendido por estes, e com sua inteligência e memória aumentada por um implante cibernético ele irá procurar uma maneira de fazer com que eles se arrependam.  Mas será que valerá a pena colocar tudo em risco por uma vingança

Já o segundo livro traz os bastidores por trás do atentado que Ramiro sofreu, assim como os desenroles do que acontece depois, Amanda sua mulher tem um papel de protagonista dessa vez, e apesar de não concordar com praticamente nada dos atos dos personagens, ela me impressionou com sua superação frente aos traumas e juro que por uma única vez (me senti mal depois) desejei o mal daquele que tinha feito ela sofrer e fiquei até feliz com o destino de Josué, um dos sócios do Ventura (escritório de advocacia).

O autor me fez sentir mais nojo dos seres humanos, ele retrata uma sociedade do futuro, mas com traços do que já estamos vivendo em dias atuais, como corrupção, crise de valores, religião usada como ferramenta de interesses econômicos e políticos, grandes diferenças sociais e descontentamento popular. Meu maior desgosto é saber que isso é uma realidade e que infelizmente podemos fazer muito pouco para muda-la, o livro é recheado de vilões e anti-heróis que se confundem uns com os outros ao longo da narrativa.